Redação Lado A | 20 de Outubro, 2009 | 18h12m |
O calendário veio com inspiração das obras de arte sacra, especialmente em aparições de Virgem Maria, mas interpretada por transexuais. Quem lançou a idéia foram as associações espanholas de defesa dos direitos dos homossexuais. As imagens mostram santas em versão de Drag Queen, usando mantos, coroas, colares, braceletes, usando preservativos e até vibradores no alto das coroas.
Em junho, 500 cópias foram vendidas durante a parada gay. Agora, o calendário laico começa a ser vendido em Madri com tiragem de 10 mil exemplares. Para o Coletivo de Gays, Lésbicas, Transexuais e Bissexuais de Madri (Cogam), autores calendário, o objetivo de material é reivindicar que, em um país laico, os feriados santos sejam substituídos por eventos sociais. Por exemplo, no dia 25 de dezembro seja declarado oficialmente o dia da democracia, em lugar do Natal. “E porque não?”, questionou o presidente do Cogam, Miguel Ángel González, em entrevista à BBC.
Alguns fiéis se sentiram ofendidos com o calendário. O grupo católico Religião e Liberdade, afirmou que o calendário é uma “ofensa clara e inconstitucional”. O vice-presidente da associação, Raúl Mayoral, alega que a publicação fere o artigo que prevê penas de oito a doze meses de prisão para quem ofenda os sentimentos dos membros de uma confissão religiosa.
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