Veja a porcentagem dos nossos leitores participaram de Paradas Gays este ano

Fizemos uma enquete em setembro para saber como anda a aderência dos nossos leitores às Paradas Gays. O controverso evento, até mesmo dentro da comunidade, é um ato de visibilidade que iniciou nos EUA nos anos 90 e ganhou o mundo. O fenômeno gay pride, posterior a Revolta de Stonewall, em 1969, prega que os gays devem sair do armário e resistir, se assumindo como homossexuais e lutando pela igualdade.

Nesses 40 anos, o movimento teve os obscuros anos 80, em que a AIDS levou muitos de volta ao armário, já que gay era erroneamente divulgado como sinônimo da doença. Cientes de que há gays de todos os tipos, o movimento renasceu após a saída da homossexualidade do rol de doenças da Organização Mundial da Saúde, em 1990.

As paradas são grandes eventos que celebram a diversidade, mas apesar de muitos serem contrários, em razão da mídia preferir mostrar o exótico, esse evento é crucial pela luta de direitos, já que mostra que somos muitos e que temos diversos apoios.

Em nossa enquete, 33% dos votantes disseram que foram em uma parada este ano. 8% disseram que em mais de uma. Ou seja, 41% de fato foram às paradas gays. Porém, 20% não aderiram ao movimento este ano, embora já tenham ido a edições anteriores. 24% nunca foram em uma parada e apenas 14% nunca foram e nem pensam em ir ao evento que celebra o orgulho gay.

Uma curiosidade, apesar da parada gay ser chamada assim pelo mundo, no Brasil, os militantes estados do Sul preferem chamar o evento de forma diferente. Em Santa Catarina e no Paraná chamam de Parada da Diversidade. E em Porto Alegre, é Parada Livre que este ano será no dia 28 de novembro.