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Nem mesmo ano eleitoral chamou os políticos da capital. O deputado federal Dr. Rosinha, do PT, apareceu por lá, a exemplo dos outros anos. Também passaram por lá o deputado estadual Padre Paulo e a vereadora professora Josete.
A desorganização do Ministério da Cultura fez com que paradas como a de Curitiba, entre outras, ficassem sem financiamento deste organismo. A APPAD, ong que gerencia a Parada de Curitiba não sabe como fará para cobrir os gastos.
Se faltaram homens de sungas sobre os carros de som (haviam poucos este ano), sobraram jovens bem vestidos e bonitos na avenida. Nem São Paulo tinha tinha gente bonita quanto a Parada da Diversidade de Curitiba.
Um grande número de canídeos foram com seus donos à Parada. Tinha de todos os tamanhos e raças.
Não foi um apenas. Algumas pessoas que pegaram o microfone soltaram a sórdida frase: “nós também somos gente”… o pessoal não gostou muito.
A transexual Maitê Schneider não puxou a parada deste ano. Ela pediu afastamento do evento há alguns meses. Algumas pessoas sentiram falta da moça, outras não.
E pela falta de banheiros públicos ou químicos, os mais apertados poderiam escolher entre um dos 3 poderes…
A falta de estrutura também atrapalhou o pessoal que sempre aproveitava a festa para beber. Este ano, não vimos nenhum bêbado e o povo estava para lá de comportado. Parecia até a Marcha para Jesus…
Confira nossas fotos na seção Paradas 2006
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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