Redação Lado A | 28 de Setembro, 2011 | 22h27m |
Nesta quarta-feira, em Estrasburgo, França, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução que pede que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforce em todo o mundo que deixou de considerar a homossexualidade como uma doença mental em 1990 e que retire a transexualidade dos índices classificatórios de doenças, hoje constando como transtorno mental e comportamental. O documento pede ainda respeito aos direitos dos cidadãos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros e questionou o fato da sexualidade discordante ainda ser tratada como doença em alguns países membros.
“O Parlamento pede para que a OMS tire os transtornos de identidade sexual da sua lista de transtornos mentais e de comportamento”, afirma o texto aprovado por 442 votos a favor e 104 contra, com 40 abstenções e que pede ainda que os estados membros acolham as vítimas de perseguição baseadas na homofobia em outros países. A resolução clama que os países membros busquem mecanismos para assegurar a liberdade de ir e vir de casais do mesmo sexo e de suas famílias e o acesso à saúde.
O parlamento saudou com apoio a resolução aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), em Junho deste ano, que elevou a discussão do tema. O trabalho da chefe de Assuntos Internacionais e a atuação de países membros da EU para manter o diálogo aberto com todas as regiões do mundo e dar continuidade ao debate na ONU foram lembrados.
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