Redação Lado A | 07 de Agosto, 2012 | 19h50m |
Duas universitárias lésbicas de Providência, Pamela Zapata e Carla de la Fuente, entraram com uma ação contra o Motel Marin 014, por negar acesso em razão da homossexualidade do casal. É a primeira vez que a lei Zamúdio, criada em 12 de julho deste ano é evocada. As mulheres falavam com o gerente do local enquanto viam casais heterossexuais entrarem no local e a elas ser dito que não havia mais vagas.
O jovem de 24 anos Daniel Zamúdio foi espancado e morreu em março deste ano no Chile, supostamente agredido por radicais de extrema direita do país. O garoto recebeu homenagem póstuma da Presidência da República por meio de promulgação da lei que leva seu nome, a lei Zamúdio. A lei estabelece a não discriminação sócio-econômica, religiosa ou sexual.
O Presidente Piñera declarou “sinceras condolências e apoio aos familiares de Zamudio” após o assassinato do jovem e acrescentou “este ataque não foi somente aos ataques às famílias, mas sim aos valores fundamentais e principais de nossa nação”. Em poucas semanas, o Congresso aprovou a lei apresentada por decreto presidencial.
O crime chocou o Chile, reconhecida como uma das nações com maior Índice de Desenvolvimento Humano do continente. O rapaz foi torturado durante horas antes de ser abandonado em local ermo. Daniel ficou 22 dias em coma induzido antes de falecer.
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