Entre os mais antenados e que não abrem mão da música eletrônica, nem na festa mais brasileira de todas, Balneário Camboriú e Florianópolis não os destinos prediletos. Entre o público que gosta de um Carnaval de rua, as praias do Paraná , Rio Grande do Sul são ótimas opções também. Sem falar no tradicional Carnaval de Antonina, no Paraná, e de Laguna, em Santa Catarina.
Rio Grande do Sul
Para os gaúchos que não forem sair do estado, as praias do Rio Grande do Sul possui um clube relativamente grande: o Sunga Beach, em Tramandaí. Os clubes são tradicionais e tocam de tudo um pouco nessa época. Nas praias, palcos montados atraem o público e de noite as ruas centrais enchem de gente com as feirinhas. E a pegação rola solta na praia a noite, nos morros e vegetação. Tem ainda diversos barzinhos simpatizantes ao longo do litoral, frequentado principalmente pelos locais.
Paraná
O Paraná também tem Carnaval. Antonina recebe uma multidão e o ponto alto é o concurso da Noite das Escandalosas, na segunda de Carnaval, com mais de 30 anos de tradição. No concurso, homens vestidos de mulher ou fantasiados de figura femininas desfilam para o deleite do público que elege o melhor. Curitiba tem programação forte nas casas, que não fecham durante a festa pagã e costumam encher. O litoral do Paraná reúne muitas festas hétero, algumas bacanas, trios e shows promovidos pelas cidades litorâneas. Muvuca e, infelizmente, quase sempre alguma confusão.
Santa Catarina
Em Santa Catarina, apesar da polarização Floripa – Balneário, Laguna desponta a cada ano como ótima opção de Carnaval de rua, com folia gratuita para muitos gays que fogem da muvuca GLS eletrônica. Floripa ainda reina com clubes como a Concorde que tem sempre a melhor estrutura e programação da ilha, o famoso Bar do Deca na Praia Mole, as festas paulistanas (The Week e Ejoy) que invadem Floripa e ainda uma rede de bares, saunas, mais clubes e até pegação indoor. As trilhas da Mole e da Galheta já são patrimônio histórico da pegação e estão sempre lotadas. Praticamente em todas as praias rola caçação na orla, ciclovias, banheiros e trilhas quase que 24h, principalmente na área com pedras. Obviamente, é preciso ter cuidado e se proteger. Floripa tem ainda o tradicional Pop Gay, concurso divertido de drags e travestis promovido pela prefeitura no Centro, na noite da segunda-feira. E ainda o Bloco dos Sujos, em que meninos lindos ficam travestidos, na tarde de sábado de Carnaval.
Destacamos em Balneário Camboriú as casas D.Led e Duo Lounge. Ambas luxuosas e bem frequentadas, as casas merecem uma visita e inclusão em qualquer programação. Balneário Camboriú se destaca, assim como Floripa, na cena eletrônica mundial e os grandes clubes como Pacha, P12, Greenvalley e Space reúnem muitos gays e lésbicas, esses dois últimos com uma postura mais tolerante e localizados em Balneário Camboriu, que possui ainda diversos clubes para todos os bolsos e gostos, além de saunas e o único bar voltado para meninas na região, o Sublime Café. Ao lado da cidade, em Navegantes, rola o navegay, a maior festa de rua do Carnaval catarinense, com mais de 200 mil pessoas brincando de trocar de sexo. As demais praias também investem na festa e possuem trios e palcos.
Apesar do Carnaval ser a época do ano mais inclusiva para a comunidade gay, indicamos brincar sem abusar do álcool ou das brincadeiras, para evitar situações onde possa perder o controle. Nada melhor do que ir em um local voltado ao público gay, com estrutura e segurança, para poder ser feliz, sem vergonha. Lembramos ainda que Floripa possui lei municipal que tipifica a homofobia, apesar de não prever punições.
Consulte nossa agenda para mais informações de festas eventos GLS do Carnaval 2013.