Um ano sem Paulo Gustavo: o legado do artista

Há um ano Brasil chorava a morte precoce do ator e humorista Paulo Gustavo, em decorrência da Covid-19. Após meses internado, o artista de 42 anos deixou a mãe, o marido e seus dois filhos.

Thales Bretas, dermatologista casado com Paulo Gustavo, falou sobre o marido na manhã desta terça-feira, 3 de maio, no programa Mais Você. O médico relembrou a irreverência e alegria do ator na vida a dois. Emocionado, Bretas comentou sobre as viagens, brincadeiras, casamento e alegrias do casal.

A doença de Paulo Gustavo foi descoberta junto do marido, já que ele também se contaminou. Os dois fizeram um teste para encontrar um casal de amigos, e se depararam com a triste notícia da contaminação por Covid-19. Bretas se recuperou, enquanto Paulo Gustavo precisou ser internado. Foram meses de muita angústia, em alguns momentos parecia que Paulo iria se recuperar, mas infelizmente o quadro piorou e o ator faleceu.

Thales e Paulo Gustavo têm dois filhos, Romeu e Gael. As crianças são fruto de inseminação artificial e barriga de aluguel, o que foi possível quando os pais procuraram uma voluntária e tratamentos nos EUA. Sobre os filhos, o dermatologista afirmou que eles ainda não entendem sobre a morte do pai.

Legado de Paulo Gustavo

Apaixonado pela arte, em especial o teatro, Paulo Gustavo atuou nos palcos desde cedo. Na adolescência, ganhou de uma tia um curso de teatro e desde então nunca mais parou.

Fez diversas participações em comerciais, peças, séries de comédia da Globo e Multishow, dentre outros trabalhos. A peça “Minha mãe é uma peça” foi sucesso de bilheteria durante alguns anos no Rio de Janeiro, até que virou filme e foi estouro de bilheteria.

Paulo Gustavo atuou ainda em filmes como Vai Que Cola, Minha Vida Em Marte e Os Homens São de Marte e é Pra Lá Que Eu Vou.

Paulo Gustavo deixa assim o seu legado artístico, e é lembrado com muito carinho pelos fãs e pela família. Sua ausência é também uma grande perda para a comunidade LGBT, já que Paulo levou para os lares brasileiros a representatividade