Em entrevista para o site Virgula esta semana, a cantora Wanessa, 30, falou sobre os fãs gays, Daniela Mercury e carreira. Ela fez questão de defender o público gay: “Eu defendo porque eu acredito que todo ser humano tem a opção de amar quem ele quiser, independente da sua opção sexual”, disse a moça que teve um filho ano passado e agora volta com tudo aos palcos com novo single “Shine it” e a turnê DNA. Com novo trabalho feito com o coreógrafo de Beyoncé e Rihanna, BrianTanaka, ela promete uma turnê incrível.
Sobre a cantora Daniela Mercury, que assumiu o namoro com uma mulher, Wanessa comentou: “Hoje muita gente casa com mulher, depois tem uma relação com um homem, depois se apaixona por uma mulher de novo. Essa liberdade é muito positiva. Eu acho ótimo, eu não vejo nada contra. Eu sou contra assassino, eu sou contra gente que faz o mal, gente que corrupta, que rouba. Para ser contra gente que faz amor, é ridículo. É uma postura da sociedade que não cabe mais no tempo de hoje.
Para o site Virgula Música, a cantora respondeu uma série de pergunta sobre a comunidade gay, mercado do pop e sua opinião como artista sobre esse diversos assuntos, leia o nosse destaque e confira a entrevista completa no link abaixo:
“Você acabou se tornando uma defensora dos gays, tanto pelo som, quanto pela postura, de defender os direiros individuais, a cidadania. O que você achou da questão da Daniela Mercury ter assumido sua condição e dizer que foi uma postura política, contra o Marco Feliciano?
Olha, eu acho que as pessoas têm que ser quem elas são, e fazer o que tem vontade. Todo mundo tem o direito de amar quem quiser. Eu defendo porque eu acredito que todo ser humano tem a opção de amar quem ele quiser, independente da sua opção sexual.
Hoje muita gente casa com mulher, depois tem uma relação com um homem, depois se apaixona por uma mulher de novo. Essa liberdade é muito positiva. Eu acho ótimo, eu não vejo nada contra. Eu sou contra assassino, eu sou contra gente que faz o mal, gente que corrupta, que rouba. Para ser contra gente que faz amor, é ridículo. É uma postura da sociedade que não cabe mais no tempo de hoje.
É importante para conscientizar as pessoas, acredita que o artista tem este papel?
Ele tem e pode usar isso como uma forma de tentar ajudar os seus interesses. Eu como cidadã tenho os meus interesses, eu também me preocupo com o meio ambiente. E como tem um público que me ouve, de alguma forma, por que não falar de um assunto que eu acho importante para todos nós? Então tem assuntos que eu acho que são importantes para todo mundo e eu adoro poder falar sobre isso.
E eu só falo quando eu tenho propriedade para falar, quando eu me engajo, quando antes de eu falar, eu me informei, eu conheci a causa, para poder falar, sou contra, sou a favor e tal.
É uma opinião, pode influenciar ou não. A minha intenção é expor uma coisa que eu acho legal, que realmente eu acho que vale a pena expor.
Você considera que esta aproximação com os gays e a sua música pop eletrônica fez com que você se reinventasse como artista, fez nascer uma nova Wanessa?
Teve vários lados bons. Assim, na verdade, eu já estava me reinventando musicalmemente. Eu passava por este processo de busca de uma nova identidade musical que era muito mais verdadeiro comigo no futuro, no presente. E quem abraçou esta música em massa foi o público GLTBS (Gays, Lésbicas, Transgêneros, Bissexuais e Simpatizantes.
Eu fiquei muito feliz de ter esse público abraçando. Não é meu público único, eu tenho héteros, mulheres, crianças que curtem também. Eu não fiz especificamente para o público gay, naturalmente aconteceu de eles se identificarem e ter uma resposta maior deles, pelo fato de ser música eletrônica, que eles curtem para caramba.”
Veja a entrevista completa AQUI.