Uma pessoa bem conhecida na noite curitibana gay está sendo ameaçado por dois policiais e o bafo já está virando inquérito. Mas não é extorsão, é uma confusão que envolve amor, traição, festas, drogas, loucuras e tiros. A história é de um rapaz de 29 anos que namorava com um policial militar de outro estado. O amor durou quase dois anos e era marcado por brigas feias e vai e volta.
Um dia, meses depois de uma das brigas do casal tornar pública a relação para a mãe do policial que nem desconfiava, os dois brigaram mais uma vez, no Carnaval que foi comemorado em clima de libertinagem e muito ciúmes. A relação foi terminada, mas o policial esqueceu a sua arma de serviço na casa de veraneio alugada em Floripa. O moço, que decidiu voltar antes, então trouxe a arma para Curitiba, causando a maior confusão.
Eis que um amigo policial militar do Paraná se oferece para ajudar e entra na maior roubada. Ele leva a arma para seus superiores com finalidade de que a mesma seja devolvida, só que os oficiais não querem nem saber: a arma foi levada irregulamente por um civil,o PM ficou com a arma mais de 24h em posse, pertence a um militar de outro estado que a “abandonou”, e decidem abrir um inquérito interno. Então, após ouvir a história do rapaz que entregou a arma, a PM descobre que seu servidor também é gay.
Resultado: queria ajudar o amigo e acabou se dando mal. Mas, a amizade de repente acabou e virou ameaça de morte. Segundo o rapaz ameaçado, na segunda feira foram disparados tiros em frente a sua casa, segundo ele pelo ex amigo, o policial paranaense. Mais um inquérito. Para completar, os dois policiais se uniram e o ex se nega a pagar o dinheiro que o tal rapaz do início da história emprestou pro ex.
Lições da história: Nunca tome decisões emocionais, amor é um jogo que poucos sabem jogar, é preciso maturidade e tempo para ter clareza das suas ações. Ciúme é uma doença e perceba sempre bem onde você está se colocando. Não faça loucuras, sempre tem um mais louco do que você. E saiba, o verdadeiro grande amor da sua vida traz paz e não confusão. Não tente ajudar quem não se ajuda ou não merece.
Nota do editor: Ouvimos apenas um lado da história. Apesar de fatos supostamente reais, o intuito é passar a lição que pode ser tirada da história, não apontar culpados ou inocentes. Poderia ser um filme, esperamos que sem final trágico.