Toni Reis, dirigente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), pediu ao Ministério Público Federal que abra uma investigação contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), por conta de uma mensagem homofóbica postada no Twitter do deputado no último dia 1º de abril. Tudo começou quando o assessor do deputado Roberto Marinho postou uma mensagem em seu Twitter. Na mensagem, o assessor chama a atenção e Feliciano em relação a uma reportagem da TVB, afiliada da Record em Campinas, sobre um caso de uma criança que teria sofrido abusos por um casal gay. “Olha isso @marcofeliciano, esse será o destino de crianças adotadas por gays. Casal gay estuprava filho adotivo.”
Feliciano prontamente retuitou a mensagem em seu perfil que é compartilhado por mais e 160 mil seguidores. “Desde a eleição do deputado federal, Pastor Marco Feliciano, para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara dos Deputados, estamos sendo vítimas de discriminação e preconceito dos mais diversos meios de comunicação que reproduzem em velocidade as afirmações falaciosas e desprovidas de embasamento cientifico sobre as famílias homoafetivas”, relata Reis.
Para ele, “Marco Feliciano, assim como seu assessor parlamentar Roberto Marinho, caluniaram todas as famílias homoafetivas brasileiras, imputando a todos os pais e mães LGBT a pecha de estupradores”. O ativista pede que o deputado e assessor sejam processados em uma ação civil pública para pagar uma indenização por dano coletivo. Caso a ação seja favorável ao dirigente da ABGLT, a indenização será revertida para a ONG Grupo Dignidade, de Curitiba, a qual o ativista faz parte e é um dos fundadores.
