Um supermercado da cidade de Sabará (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, terá de indenizar seu funcionário em R$5 mil reais por conta de acusações de homofobia e discriminação dentro de seu estabelecimento. O funcionário que não teve seu nome revelado por conta de se tratar de um “crime de honra” era diariamente discriminado por seu gerente e subgerente que além de proferirem palavras de baixo calão para o funcionário ainda o tratavam de forma diferente dos demais funcionários do supermercado.
O rapaz chegou a ser chamado de “veado” pelo gerente que não satisfeito ainda disse que se o rapaz ficasse “mais um minuto na barriga da mãe nasceria menina”. O funcionário não contente com a situação procurou seus direitos e irá receber na justiça a indenização que inicialmente era de R$10 mil reais, mas após recurso, o desembargador José Murilo de Morais decidiu reduzir para R$5 mil reais por danos morais.
Para o desembargador, o gerente e subgerente não só violaram o direito de personalidade como a honra e a liberdade do rapaz, ferindo a dignidade e imagem do funcionário. A decisão em segunda instância é do TRT-MG (Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais) e foi divulgada no último dia 10.
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Redação Lado A
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