42% dos jovens homossexuais paulistas deixam o preservativo de lado, marcas apostam em tecnologia

Em pesquisa realizada durante a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo deste ano, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo detectou que 42% jovens homossexuais do sexo masculino deixam de usar preservativo durante relações sexuais. 20% afirmaram que o uso de camisinha nas relações por vezes acontece, por vezes, não. Entre os homens, 3,3% afirmaram nunca usar camisinha, a maioria deles alegando que possuem parceiro fixo.

A pesquisa indicou que 33,3% dos jovens do sexo masculino e 16,7% do sexo feminino ultrapassaram a marca de 10 parceiros sexuais. A pesquisa foi realizada com 108 jovens entre 10 e 24 anos, por profissionais da Casa do Adolescente. “Não é por falta de informação que estes jovens deixam de utilizar o preservativo. Eles têm conhecimento, mas por insegurança ou falta de intimidade acabam negligenciando o uso e não exigem isso do parceiro, o que é um erro, pois ficam expostos a diversas doenças sexualmente transmissíveis”, disse Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente.

“Uma alegação recorrente em relação ao uso do preservativo é de que ele diminui o prazer, mas isso não é verdade. Hoje há diversas opções no mercado com menor espessura e texturizados, fazendo do preservativo um aliado”, afirma Alfredo Maluf, Diretor da Preserv, marca que aposta em modelos de camisinha que diminuam a rejeição do uso do preservativo.

Além de diversos diâmetros, a marca oferece no mercado preservativos de maior sensibilidade, com menor espessura e outras características importantes como lubrificação, além de texturas, para maximizar o prazer. “Transar com segurança influencia na qualidade do sexo. Por isso, mesmo parceiros fixos, devem sempre usar preservativo durante o ato sexual”, ressalta o diretor da empresa que destaca ainda o uso de lubrificante a base d’água, também produzido pela marca pioneira no país.