Homenagem ao Mister Diversidade causa celeuma em bancada evangélica em Campo Grande

Depois de se encontrar com o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, na semana passada, o douradense Carlos Gabriel, Mister Brasil Diversidade 2013, uma homenagem ao mister causou uma confusão no plenário da Câmara de Campo Grande, durante a sessão nesta quinta-feira. O vereador Paulo Pedra (PDT), defensor de uma moção de congratulação ao sul mato-grossense despertou a ira da bancada evangélica na Câmara da capital.

O vereador afirmou: “Não existe família de evangélicos que não tenha um gay. Quem ainda não tem, um dia vai ter”. A declaração gerou até ameaça de processo por quebra de decoro dos evangélicos que gritavam “Nós que defendemos a família, não aprovamos isso”. Gritaria, xingamentos e palavrões, o vereador Flávio César, que presidia a sessão, encerrou a sessão, com a proposta da vereadora Luiza Ribeiro (PPS), aprovada por 14 votos a seis.

Deu-se a discussão sobre laicidade do estado e da prática comum das câmaras de que cada vereador tem uma cota de homenagens que escolhe a próprio critério. O caso ganhou outro fechamento quando o pedetista afirmou que o presidente interino não poderia alterar as atas da seção e nem tinha legitimidade para exercer a presidência. Um dos assessores de Flávio César, que também é evangélico, afirmou que foi agredido por Pedra.César também ameaçou processar o vereador por quebra de decoro.