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Carioca faz campanha com famosos pela criminalização da homofobia: Quem Cala Consente

Redação Lado A 26 de Outubro, 2013 03h56m

O ator e roteirista Aloísio de Abreu, 24, do Rio de Janeiro, cansou de ver casos de homofobia. “Soube que houve um aumento de mais de 46% de casos claramente homofóbicos. Não sou ativista nem militante, sou cidadão, trabalhador, gay, e quero tentar combater isso”, disse ele que pegou um cartaz sozinho e fez o primeiro vídeo da campanha. “O que você faria se soubesse que seu irmão, primo, colega de trabalho, tio, foi surrado, torturado, assassinado, só porque é gay? Isso é homofobia!”, dizia o cartaz pregado nas ruas cariocas.

“Essa é uma campanha a favor da criminalização da homofobia. Por que a homofobia ainda não é crime no Brasil? É uma indagação! Convidei pessoas relevantes, como a delegada Martha Rocha (Chefe da Polícia Civil do RJ) e também gente do dia a dia, que eu conheça. E não são gays ou lésbicas. Mas podem ter um parente ou um grande amigo gay que têm influência em casa e serão vítimas de qualquer forma”, afirmou Aloísio.

O segundo vídeo da campanha, lançado esta semana, traz famosos como a atriz Cissa Guimarães, o ator Marcelo Serrado, a apresentadora Fernanda Lima, o diretor Ricardo Waddington e Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, além da chefe da Polícia Civil do RJ, Martha Rocha. O vídeo repete a pergunta do cartaz. Todos condenando a homofobia, que é crime, mas que no Brasil não é criminalizada. Quem cala consente, defende a campanha.

O projeto de lei que tornaria a homofobia crime, o PLC 122 está desde 2005 em votação no Congresso Federal, sendo barrado pela bancada religiosa fundamentalista.
 
Assista o vídeo:

 

 

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