Redação Lado A | 18 de Dezembro, 2013 | 20h58m |
40 ONG parceiras do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, que atuam em 21 estados e no Distrito Federal terão acesso prioritário para o novo método. “Em um segundo momento, o diagnóstico estará disponível para todas as pessoas que quiserem realizá-lo, inclusive como autoexame. A sua grande vantagem é a segurança e a confiabilidade, além de não necessitar de infraestrutura laboratorial”, explica o ministro da Saúde Alexandre Padilha.
“As pessoas que, eventualmente, não se sintam à vontade para ir a um centro de saúde ou num laboratório, poderão fazer o teste com privacidade, em sua própria casa, no horário e da forma que quiserem”, ressaltou o ministro sobre a disponibilização do método no comércio. Para fazer o teste, a pessoa precisa não fumar, comer ou beber por 30 minutos antes de realizar o procedimento. A coleta é feita na mucosa da parte interna do lábio com uma haste e o produto é mergulhado em um reagente no interior do aparelho que detecta a existência de anticorpos anti-HIV, ou seja, apresenta uma janela imunológica (tempo após a infecção para que seja possível a detecção por este método) de ao menos 2 meses. Se for positivo o aparelho mostra duas linhas vermelhas e, caso negativo, aparece uma linha vermelha.
Na apresentação disponível nas farmácias, os testes terão uma bula explicativa com informações detalhada do passo a passo para a sua realização; orientação para procurar serviço de saúde, se der positivo; e o número de telefone disponível para responder dúvidas. Nos EUA estes testes estão disponíveis há alguns anos.
Com informações da Agência Saúde
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