Redação Lado A | 15 de Agosto, 2013 | 21h55m |
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O Grupo Dignidade, ONG de Curitiba, recebeu na semana passada um pedido de ajuda de uma estudante transexual de 16 anos da cidade litorânea de Antonina. A jovem, aluna do Colégio Estadual Moysés Lupion, reclama que não está tendo sua identidade de gênero respeitada no colégio, tem sido impedida de participar de eventos e de usar o banheiro feminino.
Há duas semanas sem ir às aulas, ela enviou carta pedindo ajuda. “Me sinto muito discriminada na escola. Não queria parar de estudar. Bom, ano passado em novembro teve o desfile comemorando o aniversário de Antonina e a fanfarra do colégio me convidou para levar a flâmula, mais eu iria de vestido e o diretor do Colégio Estadual Moysés Lupion de Antonina que estudo falou que eu não poderia desfilar porque lá na avenida teria muita gente que não iriam me aceitar”, relata ela seu drama.
Ela conta ainda que a escola negou o seu uso de nome social por ela não ser “operada”. A estudante procurou ajuda psicológica e pede solução para que possa voltar às aulas. “Estou muito triste e já faz duas semanas que não vou para escola. Quero ser respeitada no meu jeito de ser, por que sou cidadã”, afirmou ela em carta à militância.
O Grupo Dignidade encaminhou a denúncia para a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, o Conselho Estadual de Educação do Paraná e ao Ministério da Educação pedindo averiguação da denúncia e providências. No Paraná, o nome do uso social em instituições públicas de ensino é regulamentado mas não alcança menores de 18 anos de idade.
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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