Redação Lado A | 08 de Junho, 2014 | 19h01m |
Do grupo Secos & Molhados a carreira solo, em plena Ditadura, o artista como parou um show ao ser chamado de “viado”. Com timbre e estética própria, Ney saiu de Bela Vista, Mato Grosso do Sul, divisa com o Paraguai, e foi para São Paulo, serviu a Aeronáutica, depois se estabeleceu no Rio de Janeiro onde vivia de vender artesanato até que enveredou pela inevitável carreira artística. Seu lado pensador e filósofo é esmiuçado no filme, que tem um tom poético e musical incrível.
“Tinha desejo sexual pela plateia, queria transar com aquela gente toda”, diz Ney no filme que aborda ainda sua sexualidade e questão de se colocar como homem apesar do visual e movimentos andróginos. O trabalho é um resultado de um projeto que levou 5 anos para ser finalizado e conta de forma linear e reveladora a vida de um dos personagens mais interessantes da cultura brasileira.
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