Redação Lado A | 03 de Setembro, 2014 | 04h29m |
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Quem conhece o pessoal da noite, promoters, DJs, barmen, sabe que a reclamação é constante: Para quem trabalha em clubes, arrumar um namoro não é tarefa fácil. Então perguntamos para alguns leitores e amigos o que se passa na intimidade destes profissionais que sempre vemos mas pouco sabemos de suas vidas diurnas para entender a situação.
Para o DJ Fábio Voguel, 28, de Joinville, “é mais difícil ter um relacionamento sério e duradouro. O que atrapalha são os horários que geralmente não coincidem com os da pessoa, ajuda quando essa pessoa trabalha na noite ou tem tempo para te acompanhar nas madrugadas”, dá a dica o rapaz que também engatou um namoro este ano.
O promoter Leo Gross, 40, da Concorde, de Florianópolis, já acha mais complicado. Para ele, “99,9% dos pretendentes ficam com o pé atrás”, revela o paulistano, que está solteiro. Ao ser perguntado por quê, ele revela que há um preconceito com quem trabalha na noite. “Pré julgam quem trabalha na noite, como infiel, biscate, boêmio, que vive na noite, que gosta de ter vários peguetes. Em suma, acham que promoter é promotel”, desabafa. “São poucos os que aceitam a rotina de quem trabalha na noite e acabam não tolerando o assédio de clientes também”, conclui ele.
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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