Redação Lado A | 07 de Janeiro, 2016 | 11h43m |
Em uma cena exibida no final de 2015, Luciana (Marina Moschen), uma das personagens centrais da narrativa atual, esbarra em Henrique (Thales Cavalcanti), colega soropositivo, enquanto jogam basquete. Logo em seguida, a menina é levada a enfermaria do colégio para solicitar um coquetel de PEP – Profilaxia pós-exposição. A sequencia de cenas chegou a incomodar a mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, presidente da Sociedade Viva Cazuza, que leva cultura para pessoas em situações de risco portadoras do vírus. Em uma nota de repúdio, ela diz: “Depois de 30 anos de trabalho para combater o preconceito e informar corretamente as formas de transmissão do HIV, vemos um programa destinado ao público jovem aconselhar soropositivos a não praticar esportes, a mostrar um médico receitar medicamento antirretroviral numa situação onde dois jovens dão uma cabeçada é no mínimo de chorar.”
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |