Eleito deputado estadual, delegado gato atua em defesa dos animais

Redação Lado A 07 de Dezembro, 2018 17h26m

Eleito deputado estadual em São Paulo com mais de 103 mil votos, o Delegado Bruno Lima luta pela defesa dos animais. O policial gato é natural da cidade de São Paulo e, segundo sua biografia, sempre foi engajado com as causas sociais e dos animais. Bruno é do PSL, mesmo partido do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Desde muito cedo Bruno Lima foi dedicado aos estudos e à política. Ingressou no curso de Direito ainda aos 17 anos. Aos 22 anos, o delegado já possuía sua aprovação na OAB. Após esse período, se especializou em Direito Penal e decidiu prestar concurso para ser delegado da Polícia Civil. A fase de estudos para o concurso foi a mais difícil. O policial sofreu com problemas de saúde que o impediram de enxergar por algum tempo. Determinado, Bruno estudava através de fones de ouvidos e conseguiu seu cargo de delegado.

Um dos motivos que levou Bruno a seguir a carreira de delegado é estar à disposição da população. O policial considera que a carreira lhe oferece a oportunidade de realmente poder servir aos cidadãos que por algum motivo procurarem a polícia.

Apesar de engajado em causas sociais como a defesa dos animais, Bruno nunca quis se aliar a nenhum partido. Por outro lado, diante da atual situação política do país, ele decidiu adentrar para esse meio. Se candidatou para o cargo de deputado estadual e foi muito bem votado. Sua popularidade também se dá pelo histórico de defesa dos animais, investigando casos de maus tratos e exploração. Um de seus feitos foi a cooperação para a elaboração de um aplicativo para que a população pudesse denunciar maus tratos contra os animais.

Caso Carrefour

Ultimamente as redes sociais e a mídia estão discutindo sobre a morte de um animal nas dependências do hipermercado Carrefour em Osasco. O cachorro teria sido espancado e morto por um dos seguranças do local. Como defensor dos animais, Bruno tem trabalhado arduamente para a resolução desse caso.

Na última semana o acusado de matar o animal confessou que agrediu a cachorra. Caso condenado, o agressor pode pegar de 3 meses a 1 ano de prisão, além do pagamento de uma multa.

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