Redação Lado A | 02 de Junho, 2019 | 18h07m |
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Você precisa ver este documentário da BCC sobre a Drag Syndrome. A companhia de artistas, fundada em 2018, na Inglaterra, traz pessoas com síndrome de Down subindo ao palco como drag queens e drag kings. Criada pelo coreógrafo Daniel Vais, o projeto trabalha expressão e gênero com artistas com Down.
“Eu nunca fico nervosa quando se trata de performar. Minha parte favorita é a dança e o lipsync, mas principalmente a transformação. Eu me sinto realmente confiante”, conta Ruby Codiroli, ou Justin Bond, um dos personagens do especial. “Eu sinto que é ótimo que o público me veja como uma estrela no palco. Eu diria às pessoas que não nos respeitam: ‘não temos nenhum problema com você, mas eu tenho um problema com você porque você não está nos tratando bem’”, diz Ruby.
“Os artistas com quem trabalho têm a cabeça muito aberta. Perguntei a eles: ‘vocês gostariam de tentar fazer drag?’ – e eles ficaram super animados. Começaram a pesquisar sobre o mundo drag. A história drag, estilos de drag. E eles começaram a desenvolver seus próprios personagens. As pessoas que nos criticam têm uma mente muito fechada, não querem que as pessoas com síndrome de down façam parte da cultura contemporânea e gostam de suprimir o outro. Nós não vamos deixá-los. Os equívocos que encontramos que têm a ver com pessoas com síndrome de Down são que eles não têm mente própria. Isso é completamente falso. Sim, elas são muito muito doces e maravilhosas, mas também têm muita garra. Eu acho que as pessoas com síndrome de down têm um cromossomo extra que lhes dá talento extra.”, conta o idealizador do projeto.
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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