Redação Lado A | 15 de Maio, 2021 | 11h37m |
Membro do MST e da APP Sindicato, o também ativista do movimento sem terra e do movimento LGBT, o professor Lindolfo Kosmaski , de 25 anos, foi encontrado morto no último dia 1º de maio. O corpo de Lindolfo foi encontrado na BR 151, em São João do Triunfo, Sul do Estado do Paraná, baleado e carbonizado dentro de seu carro.
Em 2020, Kosmaski foi candidato a vereador de São João do Triunfo, pelo PT, era professor da rede estadual do Paraná e cursava mestrado em Matemática na Universidade Federal do Paraná (UFPR). O ativista atuava na luta pelos direitos dos pequenos produtores rurais e morava com a família. Na internet, amigos prestaram condolência e pediram Justiça pelo ativista.
No dia 7 de maio, três pessoas foram presas de forma preventiva como suspeitas de envolvimento na morte do professor. Todos são de São João do Triunfo e conheciam a vítima. Os suspeitos têm 20, 33 e 39 anos de idade e possuíam objetos supostamente da vítima quando cumpridos mandados de busca em suas residências. A motivação de crime de ódio por homofobia ainda não está descartada.
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