A noção comum que se tem da massagem tântrica é sexualizada, inclusive, confunde-se o profissional que aplica a técnica com garotos de programa, por acreditar-se que a massagem envolve sexo. Engana-se quem tem esse preconceito. Um profissional sério e formado que oferece a massagem tântrica precisa de formação específica na área e, apesar de trabalhar com energia sexual e massagens nas regiões erógenas e genitais, não faz sexo com os clientes.
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Ravi Prem Tranta, ou Alessandro, massoterapeuta e massagista tântrico que atende há quatro anos em Curitiba. Especialmente voltado para o público LGBT e homoafetivo, inclusive para casais, ele explica que a massagem tântrica busca refinar a sensibilidade, no intuito de expandir e intensificar a sensação orgástica, encadeando diversos agrupamentos musculares na reação sensorial proporcionada pelos estímulos.
Aos 22 anos, ele conta que sua trajetória na área começou cedo: “Iniciei minha jornada com massoterapia e logo me apaixonei pela massagem tântrica. Desde muito cedo eu já me interessava pela sexualidade humana. Quando completei 18 anos, li na internet sobre massagem tântrica e disse: ‘é isso que fazer na minha vida!’”, contou ele para a Lado A.
Formado pelo Seduc intec Curitiba e Flor de Liz de Belém, o profissional explica que esse trabalho, além de energizar os chakras, possui efeito meditativo, para ajudar na expansão da consciência e percepção corporal. Outro benefício é o fortalecimentos dos músculos genitais, de forma a sustentar e circular melhor a chamada energia vital, trazendo diversos benefícios. A energia Kundalini surge da região pélvica (chakra básico) e sobe até o topo da cabeça (chakra primário).