Redação Lado A | 01 de Outubro, 2018 | 16h08m |
Estima-se que mais de duas mil pessoas tenham participado da manifestação contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) em Joinville. Convocada através das redes sociais pelo grupo “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, as manifestações infestaram o país com os gritos de #EleNão e #EleNunca.
Apesar do teor pacífico da manifestação, alguns adeptos da eleição do presidenciável marcaram protestos para o mesmo dia 29 de setembro. Foi o que aconteceu em Joinville e por pouco não acabou em briga. A manifestação na cidade estava marcada para começar na Praça da Bandeira, porém, mudou para o Parque das Águas. A mudança foi necessária porque um grupo de pessoas pró-Bolsonaro estava se programando para ocupar o mesmo local de início da manifestação.
A manifestação de mulheres contra Bolsonaro começou por volta das 15h30 e tomou conta das ruas de Joinville. Ao mesmo tempo, cerca de 500 pessoas contrárias à passeata estavam se reunindo na Praça da Bandeira. Em determinado momento, as manifestações se encontraram e houve tensão entre os grupos.
Para evitar qualquer briga ou que os manifestantes pró-Bolsonaro atrapalhassem o grupo, alguns manifestantes da marcha organizada pelas mulheres fizeram um cordão. Cerca de 40 pessoas se uniram em um cordão humano para evitar que os pró-Bolsonaro invadissem a manifestação, muitos deles LGBTs. Um homem contrário à marcha das mulheres tentou furar o cerco e agredir os manifestantes mas acabou sendo contido.
Enquanto o cordão segurava o grupo contrário, a passeata continuava seguindo. O objetivo era chegar até a Rua Princeza Isabel, no Centro da cidade. Não houve indícios de que alguém se feriu ou foi agredido. A manifestação começou e continuou pacífica apesar dos grupos contrários insistirem em confusão.
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