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Por rejeição do público à inseminação artificial, casal gay de Amor à Vida vai adotar criança negra

Redação Lado A 31 de Julho, 2013 15h14m

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Dizia o folhetim que o casal gay Nico (Thiago Fragoso) e Eron (Marcello Anthony), da trama global “Amor à Vida”, iriam recorrer à barriga de aluguel para ter um filho. Mas pesquisas com a audiência por meio de grups focais moldaram novo destino ao casal. Eles irão adotar uma criança. A decisão foi do autor Walcyr Carrasco, já que o público achou preconceituoso da parte dos personagens preferirem a inseminação à adoção. A mãe da criança, apaixonada por um deles, não terá sucesso na inseminação e o casal adotará uma menina negra. A dermatologista porém não vai desistir e passa a infernizar o casal. Na estória original, Amarilys (Danielle Winits)  usaria a filha para se aproximar de um dos pais.

A mudança na trama será uma boa oportunidade para mostrar como homossexuais são tratados nas filas de adoção do país. Claramente, os candidatos a adoção preferem crianças brancas e de colo, além de dificuldades extras para os casais do mesmo sexo durante o processo de adoção. Gays são muitas vezes aconselhados a optarem por crianças rejeitadas pela maioria dos candidatos, como se fosse um favor, geralmente crianças mais velhas, negras ou com alguma necessidade especial. Tomara que a realidade seja mostrada. O desenrolar será mostrado a partir do meio do mês de agosto.

Em tempo, a rejeição do público foi à inseminação artificial ou ao fato de serem dois homens gerando um filho de forma “natural”?

Redação Lado A

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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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