Redação Lado A | 15 de Janeiro, 2014 | 20h58m |
Na sexta-feira, Caíque foi com amigos em uma balada na região da Augusta e não retornou para casa, depois de dois dias sem aparecer no trabalho, a família procurava o rapaz que foi encontrado morto na Avenida Nove de Julho. Com o rosto desfigurado, sem os dentes, muitos cortes e hematomas, ele apresentava ainda uma barra de ferro atravessada na perna. Imediatamente o crime sugeriu que ele tenha sido vítima de homofobia e racismo. Caíque foi enterrado nesta quarta-feira em um cemitério de Taboão da Serra.
Abaixo, segue o relado da irmã da vítima: “Sexta-feira dia 10/01 ele foi para uma balada chamada PZÁ, três amigos dele disseram tê-lo encontrado e perdido algumas vezes na balada, mas segundo eles o Kaique Augusto sumiu. O corpo dele foi encontrado no sábado na 9 de Julho, levado para o IML como indigente, só conseguimos ter notícias hoje pela manhã, quando amigos e familiares identificaram o corpo. Ele estava desfigurado, arrancaram-lhe os dentes, bateram muito nele estava muito inchado, cheio de hematomas e fraturas e atravessaram sua perna com uma barra de ferro, o legista disse que ele foi muito torturado antes de morrer. Conversamos com centenas de pessoas pelo face e por telefone a maior suspeita é que tenha sido um grupo de skinheads, mas isso foi comentário aleatório de pessoas que estavam na região. Não há nada concreto, a polícia não descarta a possibilidade de terem simulado um ataque desse grupo para desviar as atenções”.
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