Redação Lado A | 11 de Fevereiro, 2014 | 17h41m |
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“Espero que seja igual ao meu vestiário. É um local de trabalho. Se você já esteve em um vestiário profissional ou da primeira divisão, sabe que é um local de negócios. Você tem que agir profissionalmente”, falou ele sobre como é ser gay no mundo dos esportes profissionais. “Não tenho medo de dizer quem sou”, filosofou o atleta que foi elogiado pela liga profissional por sua coragem. A NFL afirmou ainda que “determinação e talento” fazem o sucesso de um atleta na liga, independente qual seja a sua orientação sexual e declarou que irá apoiar e receber bem o atleta. Sam afirma que sempre teve atração por pessoas do mesmo sexo mas que pensou que pudesse ser uma fase, que era bissexual, até que teve certeza. Ele afirma que sua família tem tantos dramas (um de seus irmãos foi assassinado, outro desapareceu, uma irmã morreu bebê) e tragédias que o trabalho de dizer ao mundo que é homossexual nem se compara.
“Eu entendo o quão grande isso é. Ninguém nunca fez antes. E é um processo tenso, mas eu sei o que eu quero ser… Eu quero ser um jogar de football na NFL”. Ele disse que sempre ficou nervoso e que ao contar ao time a reação foi do tipo, “ele finalmente contou para a gente…” sem grandes surpresas. “Eu estava com medo, mesmo achando que eles já sabiam. Mas ver a reação deles foi incrível. Eles me apoiaram desde o primeiro dia. Não poderia ter melhores colegas de time… Eu digo mais: Eu não teria forças para fazer o que faço hoje de não tivesse recebido tanto apoio quanto ganhei no último semestre”, declarou o atleta. Ele sabe que um futuro hostil o espera mas ele afirma que se manterá focado e positivo.
Confira a entrevista, em inglês:
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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