“Ele vivia falando de gays, que não gostava de gays, que odiava”, assim descreve uma vizinha o pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, preso depois de se render na última quinta-feira, 25, em sua casa no bairro Jabaquara, São Paulo. Sua última vítima foi Mudinho, um jovem de 21 anos, homossexual, surdo e mudo da região de quem o assassinato o pintor assumiu a autoria, depois que a polícia pediu para sua mãe telefonar para ele e ele se entregar. O crime teria ocorrido dentro de sua residência na terça-feira.
Duas lésbicas desaparecidas da região podem ser outras vítimas do homem. Em sua casa, a polícia encontrou três corpos enterrados, entre eles o cadáver de Mudinho, além de uma ossada. Depois de detido, o homem afirmou que Mudinho entrou com um comparsa em sua casa e o agrediu com uma faca, razão pela qual o teria matado. Disse ainda que se desesperou e enterrou o corpo e fugiu.
A família do homem precisou ser removida do local sob escolta policial, em razão da revolta dos moradores da região, que acusam a mãe de esconder os crimes do filho.
Foto: UOL