No colégio de Conestoga High School, na região Norte da Filadélfia, três estudantes de 17 anos estão respondendo acusação de estupro contra um calouro que entrou no time de futebol da escola. Entre os alunos, havia uma tradição chamada de “No Gay Thursday”, onde os meninos poderiam fazer coisas que eram consideradas de gay sem se importar que isso afetasse a sua sexualidade. O ataque homofóbico aconteceu numa dessas quintas-feiras dentro do vestiário do colégio.
A vítima foi um garoto de 14 anos. Os veteranos estavam ressentidos com ele porque ele havia entrado no time titular da equipe. Então, logo depois do treino, todos precisaram ficar apenas de cuecas para limpar o vestiário e os três estudantes aproveitaram a deixa. Seguraram o garoto e o abusaram com um cabo de vassoura. Testemunhas da escola testemunharam afirmando que o garoto gritava na sala, mas nenhum aluno o socorreu, muito menos o técnico e a equipe de profissionais do time, que havia se retirado do local.
Os estudantes estão respondendo por agressão, conspiração, retenção ilícita e tratamento terrorista dentro dos parâmetros da lei para jovens infratores. O técnico e parte da equipe técnica foram afastados do cargo até que a investigação e a participação destes no caso seja averiguada.
Sobre a “No Gay Thursday”, membros do time contaram que a data era interna entre os jogadores e que permitia que os estudantes praticassem brincadeiras sexuais entre eles no vestiário, como masturbação coletiva, tapas na bunda e sexo oral. É importante ressaltar que essa é uma prática comum nas universidades e fraternidades dos Estados Unidos, e talvez isso tenha influenciado esses estudantes. O sexo entre homens é um ritual de passagem na juventude universitária, mas, geralmente, não acontecem dessa maneira brutal e muito menos pública.