Durante o período em que a Alemanha sofreu com o Nazismo, milhões de judeus foram mortos, mais de 15 mil homossexuais foram assassinados pelo regime, sem contar os milhões que sofreram os horrores dos centros de concentração. Dentre as vítimas gays, diversos oficiais favoritos de Hitler. Entretanto, um dossiê de um espião de guerra infiltrado pelos Aliados traz informações de que o ditador seria gay e frequentava espaços cheios de homens que faziam sexo com homens, além de manter um círculo de favoritos.
Muitos aspectos conhecidos de Hitler sempre levantaram suspeitas, como seus traços delicados, seu namoro e casamento tardio com Eva Braun, relacionamento este que não rendeu filhos e que não contava com práticas sexuais entre ambos. Outro ponto sempre questionado é o fato de Hitler sempre manter oficiais homossexuais entre o seu círculo de segurança pessoal, sendo que a maioria deles acabou assassinado depois de algum tempo por conta da orientação sexual.
O relatório aponta que Hitler frequentava, na década de 1920, a casa de amigos onde lésbicas e gays estavam sempre presentes. “Tornou-se tipo um espaço de encontro de homossexuais de ambos os sexos, onde a bebida rolava solta, assim como uma liberdade sexual”, dizia um documento do psicólogo Walter Langer, em 1943.
Entretanto, o questionamento é: Até que ponto essas evidências comprovam a sexualidade de alguém? Você só pode afirmar que alguém é homossexual se a pessoa se declara e se identifica como tal. Nesse caso, não é nem comprovado que Hitler fez sexo ou manteve um relacionamento amoroso com outro homem. Portanto, pode ser apenas uma série de especulações. Porém sabemos o que uma pessoa frustrada sexualmente é capaz de fazer. Mas até que uma prova definitiva seja encontrada, preferimos acreditar que o que Hitler fez não foi sequer humano.
