Artista queer brasileiro tem obras expostas em Nova York

Radicado nos EUA há mais de 25 anos, o artista plástico brasiliense Fernando Carpaneda teve duas obras selecionadas para a Bienal de Long Island 2020, no Museu de Arte Heckscher, em Nova Iorque. Uma das obras é chamada de “Homofobia mata. Caso número 17”, (alusão ao 17 do ex partido de Jair Bolsonaro) e a outra “Jesus Cristo”, que traz um personagem negro.

“Achei esta seleção importante, porque vivemos um momento difícil, e ter essas obras selecionadas para uma exposição em um museu neste momento é uma grande vitória para todos nós, que acreditamos em liberdade e igualdade para todos”, afirmou o artista. Carpaneda é o único brasileiro selecionado para a mostra.

A bienal de Long Island apresenta este ano obras de arte de 52 artistas contemporâneos dos condados de Nassau e Suffolk, em Nova Iorque. 100 obras selecionadas para exibição. Pela primeira vez, a maioria dos artistas exibe duas ou três obras de arte, apresentando aos espectadores uma imagem mais completa de seus trabalhos recentes. A exposição estará em exibição de 15 de outubro de 2020 a 10 de janeiro de 2021.

Carpaneda é conhecido por seu trabalho em esculturas de cera. Sempre polêmico, chamou atenção por uma escultura que fazia menção ao atual presidente, então deputado, Jair Bolsonaro em uma cena de orgia gay, em 2011.

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