RS: Bienal do Mercosul traz eixo trans, vem aí a primeira Bienal Trans e Porto Alegre ganha monumento T

Três importantes momentos da arte trans e para a comunidade trans gaúcha são anunciados no Rio Grande do Sul na programação do Mês Lilás de visibilidade das pessoas trans. A Bienal do Mercosul, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, discute em sua 12ª edição a arte trans, em seu eixo IV.

“Como seria pensar a presença de artistas trans na arte brasileira? Uma artista trans precisa necessariamente abordar a transexualidade em seu trabalho? Ela teria algum tipo de obrigação política de fazer uma arte trans?”, diz a chamada ao tema Artistas Trans, que ladeia outros importantes temas de empedramento feminino e diversidade na arte.

A bailarina Élle de Bernardini trará a instalação Transdialética para debater o tema. Natural de Itaqui, a gaúcha vive e trabalha em São Paulo. Tem formação em ballet clássico pela Royal Academy of Dance de Londres e é uma mulher transexual.

Já no dia 21, o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS) anunciará o edital de chamamento da I BIENAL DE ARTE TRANS. Quem ficará a cargo da curadoria geral do evento será a cantora e artista trans Valéria Barcellos. A uruguaia Delfina Martinez fará também parte da curadoria.

“A BienalTRANS é uma construção coletiva que, ao apresentar artistas trans de diferentes países, procura incluir pontos de vista não CISnormativos sobre a sociedade contemporânea e reconhece o MACRS como esse lugar de direito à arte e à Cultura para todes”. Os trabalho, por conta da pandemia, devem ter formato de vídeo e imagem digitais.

Ainda, será inaugurado no jardim da novo na sede do MAC 4º Distrito, na Rua Comendador Azevedo, 256 – um mosaico da artista Silvia Marcon, com uma das suas tradicionais “Mona Lisas” em grande escala, esta levando no peito o símbolo transgênero”.

CONFIRA TODA A PROGRAMAÇÃO DO JANEIRO LILÁS DO RS AQUI.