Redação Lado A | 30 de Maio, 2019 | 22h12m |
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No segundo semestre deve começar a operar em Curitiba o aplicativo Homo Driver. Embora semelhante aos existentes no mercado, como Uber ou 99, ele tem como diferencial conectar usuários e motoristas LGBT. Os sócios tiveram a ideia durante um curso de MBA em Gestão de Negócios com ênfase em Marketing e Mídias Sociais. E o aplicativo foi lançado em dezembro passado em Belo Horizonte, Minas Gerais. O investimento total da empresa passou de meio milhão de reais.
A startup busca trazer segurança aos passageiros e oportunidades de gerar renda à população LGBT. Sendo o país um dos mais violento contra esta população, além das altas taxas dedesemprego, parece que a proposta pode sim ser válida.
“A gente sabe das dificuldades que os travestis e os transgêneros têm em conseguir emprego. O mais legal é a parte social, poder mudar na prática a vida da comunidade LGBT. Não se trata de segregação. É a personalização de um mercado porque existe uma parte excluída. É uma sementinha lançada para a mudança, para a aceitação da comunidade LGBT”, defendeu o sócio-proprietário da startup Thiago Villas-Boas durante o lançamento.
Recentemente, o app lançou dois novos seviços: o baby e o pet friendly. No primeiro, opcional para motoristas Homo Pet, que aceitam que o passageiro leve seu cãozinho ou gatinho durante as viagens. E o segundo para os motoristas Homo Baby que buscam o passageiro com disponibilização de cadeirinha de bebê. Os serviços são agregados aos já existentes no app: HomoDrive, Executive, Luxo e Táxi.
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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