Redação Lado A | 03 de Agosto, 2021 | 18h52m |
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Desaparecido desde o dia 25 de julho, Alexandre Castro da Cruz, de 47 anos, foi encontrado morto no lago do parque Parque Newton Puppi, em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC) no último sábado, 31 de julho. A família procurava o homem há quase uma semana e avistou sua blusa no lago. O local estava fechado para um treinamento da Guarda Municipal que atendeu a ocorrência. Ele era divorciado e morava na cidade com a família. Alexandre deixa uma filha de 13 anos.
A polícia chegou a divulgar que Alexandre marcou um encontro por um aplicativo gay – o que gerou pânico e trouxe a suspeita de um possível novo serial killer na região. Segundo a polícia, ele não compareceu ao compromisso e a última pessoa que o viu com vida afirmou que ele fez uso de cocaína. Alexandre foi morto com mais de 40 facadas, possivelmente dentro do parque.
Para a Lado A, um amigo de Alexandre afirmou que ele também era usuário de crack. Por estar sem emprego, a droga seria mais barata. Ainda, relatou que o mesmo frequentava locais de pegação em Curitiba e se excitava ao buscar parceiros sexuais mais humildes, moradores de comunidades e até moradores de rua. As afirmações foram comprovadas com prints das conversas e mostram que o homem se colocava em situação de risco e vulnerabilidade: O que não descarta a homofobia do crime e muito menos nosso sentimento de Justiça.
A brutalidade do assassinato não deixa dúvidas do ódio do(s) assassino(s). A polícia divulgou que imagens de câmeras da região mostram Alexandre e outros três homens se direcionando ao parque. O celular da vítima não foi levado e isso reforça que não se tratou de um latrocínio. A crueldade da morte chama atenção.
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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